A um relógio dava corda
Chavinha de áureo metal.
E mui vaidosa do impulso
Parar não quis afinal.
Forçou, pois, e desta força
Dentro a mola arrebentou,
E do tempo o mecanismo
Sem movimento ficou.
Resolvam, mandem governos
Nas raias do seu poder,
Vejam bem nesta chavinha
Que não basta o só querer.
http://peregrinacultural.wordpress.com/2009/02/15/a-chave-do-relogio-poema-de-joaquim-jose-teixeira/
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